quinta-feira, abril 15, 2010

Tudo é questão de escolher

USAR! Sim, essa palavra é tão pequena mas seu significado vai além, ultrapassa os horizontes. Não importa o quão desafiador ou díficil possa parecer a nossa vida. Problemas? Sim, eles virão, isso é inevitável, entretanto o que vai mudar são as nossas ações diante a eles. Seja quais problemas forem, grandes ou pequenos, simples ou complexos. Não importa! Nós escolhemos quem somos, nós decidimos que caminho seguir e este caminho pode alterar toda nossa vida e de outros também. Esta frase de Cury fala sobre transformar as coisas aparentemente ruins em coisas boas, sim, aprender com elas, nos tornar alguém melhor. Se isso fizermos, não importa se somos ricos ou pobres, sempre vamos ser feliz! Sempre devemos tentar olhar com bons olhos, sempre tentar procurar algo positivo onde parece ser impossível encontrar algo positivo. E acredite ou não, sempre vamos encontrar.

Minha vida não é aquela vida que poderia dizer livre de todo mal e problemas. As vezes ao deitar sobre a cama imagino uma reunião em um grande salão. Lá estão reunidos todos os problemas junto ao seu rei, Satanás e pode-se ouvir um grande falatório, um grande murmurrio! O assunto? Como entrar em nossas vidas! Sim, imagino os problemas confabulando entre si, maquinando um modo de conseguir penetrar, de conseguir se infiltrar, nem que se seja por um breve momento, em nossas vidas. E olha! As vezes alguns conseguem e se sentem vitoriosos. As vezes outros não conseguem mas mesmo assim não desistem. Continuam tentando. Se até os problemas e mesmo Satánas tem um ponto positivo, são persistentes. Porque outras situações não teria?

Sabe aquele problema que conseguiu penetrar em minha vida e se sentiu vitorioso? Bom, eu como diz Cury "usei a dor para lapidar o prazer". Peguei ele de um tal forma e consegui depois de muito olhar, consegui encontrar um lado positivo. Assim procurei maneiras e modos e no fim acabei transformando aquele problema em uma solução, em algo que me motivou no futuro. É isso que devemos fazer. Sempre. Isso me faz lembrar um história bem simples mas profunda. Ela conta sobre dois homens. Veja só:

JOÃO 

" João era um importante empresário. Morava em um apartamento de cobertura, na zona nobre da cidade. Naquele dia, João deu um longo beijo em sua amada e fez em silêncio a sua oração matinal de agradecimento a Deus por sua vida, seu trabalho e suas realizações. Após tomar café com a esposa e os filhos, João levou-os ao colégio e se dirigiu a uma de suas empresas. Chegando lá, cumprimentou com um sorriso os funcionários, inclusive Dona Teresa, a faxineira. Tinha ele inúmeros contratos para assinar, decisões para tomar, reuniões com vários departamentos da empresa, contatos com fornecedores e clientes, mas a primeira coisa que disse para sua secretária foi: 

- Calma, faça uma coisa de cada vez, sem pressa.

Ao chegar a hora do almoço, ele foi para casa curtir a família. À tarde, tomou conhecimento que o faturamento do mês superou os objetivos e mandou anunciar que todos os funcionários teriam gratificações salariais no mês seguinte. Apesar da sua calma, ou talvez, por causa dela, conseguiu resolver tudo que estava agendado para aquele dia. Como já era sexta-feira, João foi ao supermercado, voltou para casa, saiu com a família para jantar e depois foi dar uma palestra para estudantes, sobre motivação para vencer na vida. 

MANOEL

Enquanto isso, no bairro mais pobre de outra capital, vive Manoel, ou Mané, como era mais conhecido. Como fazia em todas as sextas-feiras, Mané foi para o bar jogar sinuca e beber com amigos. Já chegou lá nervoso, pois estava desempregado. Um amigo seu tinha lhe oferecido uma vaga em sua oficina como auxiliar de mecânico, mas ele recusou, alegando não gostar do tipo de trabalho. Mané não tinha filhos e estava também sem uma companheira, pois sua terceira mulher partiu dias antes dizendo que estava cansada de ser espancada e de viver com um inútil. Ele estava morando de favor, num quarto imundo no porão de uma casa. Naquele dia, Mané bebeu mais algumas, jogou, bebeu, jogou e bebeu até o dono do bar pedir para ele ir embora. Ele pediu para pendurar a sua conta, mas seu crédito havia acabado, então armou uma tremenda confusão e o dono do bar o colocou pra fora. Sentado na calçada, Mané chorava pensando no que havia se tornado sua vida, quando seu único amigo, o mecânico, apareceu e, após levá-lo para casa e curando um pouco o porre, perguntou a Mané: 

- Diga-me, por favor, o que fez com que você chegasse até o fundo do poço desta maneira? - Mané então desabafou: 

- A minha família... Meu pai foi um péssimo exemplo. Ele bebia, batia em minha mãe, não parava em emprego nenhum. Tínhamos uma 'vida miserável'. Quando minha mãe morreu doente, por falta de condições, eu saí de casa, revoltado com a vida e com o mundo. Tinha um irmão gêmeo, que também saiu de casa no mesmo dia, mas foi para um rumo diferente, nunca mais o vi. Deve estar vivendo desta mesma forma. 

ENQUANTO ISSO, na outra capital, João terminava sua palestra para estudantes. Já estava se despedindo quando um aluno ergueu o braço e lhe fez a seguinte pergunta: 

- Diga-me, por favor, o que fez com que o senhor chegasse até onde está hoje, um grande empresário e um grande ser humano? - João emocionado, respondeu:

- A minha família. Meu pai foi um péssimo exemplo. Ele bebia, batia em minha mãe, não parava em emprego nenhum, tínhamos uma vida miserável. Quando minha mãe morreu, por falta de condições, eu saí de casa, decidido que não seria aquela vida que queria para mim e minha futura família. Tinha um irmão gêmeo, que também saiu de casa no mesmo dia, mas foi para um rumo diferente, nunca mais o vi. Deve estar vivendo desta mesma forma. "

Simples né? Essa história nos ensina que o que aconteceu conosco até agora, não é o que vai definir o nosso futuro, e sim a maneira como vamos reagir a tudo que aconteceu. Nossa vida pode ser diferente, não devemos nos lamentar pelo passado, CONSTRUAMOS NÓS MESMOS O NOSSO FUTURO. Encaremos tudo como uma lição de vida, aprendamos com nossos erros e até mesmo com o erro dos outros. O que realmente importa é o que você vai fazer com o que acontecer. Deixaremos o que aconteceu nos abalar e assim nos tornamos alguém pior? Ou aprenderemos com os nossos erros e com os dos outros e faremos disso tudo algo bom para nosso crescimento? Desistiremos na primeira dificuldade por está dificil demais?

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